quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Desejo que você, sendo jovem, 
não amadureça depressa demais,
e que sendo maduro, não insista em rejuvenecer
e que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e é preciso deixar que eles escorram por entre nós.

Victor Hugo
De amores que vem e vão,
Do riso solto na cara,
E o choro nem sempre vaza.
Vida...

Dos medos que geram trava,
Dos corpos que incitam tara,
E corações que batem em descompassos.
Consequências...

De tantos atos mal atados,
De desatos entrelaçados,
E os enlaces não laçados.
Atitude!
Atitude....

Qualquer gesto que flua,
Qualquer tara na cara, 
Qualquer coisa que valha,
Atos que valham constatação de um tempo,
Sinais na face pra lembrar o que se viveu.....

Qualquer coisa que valha pra montar poesia, 
Qualquer posteridade,
Qualquer singularidade,
Qualquer palhaçada pra fazer alegria,
Boa palhçada, a melhor alegria.......



sexta-feira, 27 de agosto de 2010

EU

Sigo sem rumo,

Qualquer dia eu me arrumo, 

Me desenrolo, Me encanto...

Dia desses eu me aprumo,

Miro a paz e me oriento,

Tomo banho de virtudes,

Cuspo fora os meus defeitos,

Oro à Deus 

E me Enobreço...





quinta-feira, 19 de agosto de 2010


Um poeta se compõe por sentimnetos

Se alimenta de desejos

Consome emoção

Expele palavras

Morre pela boca e se eterniza no papel... 

terça-feira, 25 de maio de 2010

EVENTO MULTIARTE: LANÇAMENTO ESPIRAL#2

 

quinta, 10 de junho de 2010
Hora:
19:00

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Centro Cultural de Santa Cruz tem salas fechadas por falta de material


Sala trancada no Centro Cultural Foto: Berg SilvaRestaurado e entregue à comunidade em junho de 2008, até hoje o Centro Cultural de Santa Cruz não utiliza toda capacidade de seu espaço pela falta de material. O centro não tem equipamentos de som, iluminação, ventilação nem mesmo poltronas para a plateia do anfiteatro. O ator Pablo Ramoz, morador do bairro, conta que precisa pedir cadeiras emprestadas de escolas vizinhas para realizar espetáculos.
— O bairro não tem cinema nem teatro. Existe uma carência enorme. E, hoje em dia, poucos sabem da existência do centro — reclama o ator.
Atualmente, funcionam no prédio o Ecomuseu, um projeto de pesquisa histórica, e a Biblioteca Municipal Joaquim Nabuco. Outros eventos ocorrem ocasionalmente, como exposições e, no final de abril, o Viradão Carioca. O centro recebeu atrações de dança, música e circo. Mas, para Ramoz, não havia estrutura para se realizar a festa.
 — As pessoas não paravam de se abanar, por que não há ventilação. E os músicos tocaram na penumbra — descreve.
A Secretaria Municipal de Cultura informou que há planos de equipar o Centro Cultural de Santa Cruz no segundo semestre deste ano.
Sem equipamentos, não há aulas de dança ou música Foto: Berg Silva 
fonte: oglobo on line

Quadros de Picasso, Matisse e outros artistas são roubados de museu em Paris - O Globo

Quadros de Picasso, Matisse e outros artistas são roubados de museu em Paris - O Globo

Um pouco Eu Um tanto Thaís

                                            


Parece entender meu abalo,
Meu cansaço, meu medo.
Saiu da mesma fôrma que é de poesisa,
Se aperta num coraçao infantil..

Parece adorar boemia,
Parece viver por um triz.
Parece um pouco eu,
Parece um tanto Thaís.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Papel e Caneta

Um risco,
um ponto,
um conto impresso,
um misto de expresso.
Um esboço,
um escala qualquer,
uma mesa sem pé.
Uma casa que flutua,
um risco no meio da rua,
um círculo....
talvez uma roda,
quem sabe uma lua...

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Avaliação da arte

Avaliar arte não é tarefa fácil, e creio que para isso é preciso estar inserido no meio artístico, não vejo a possibilidade de avaliá-la sem ter conhecimento de sua história e sem ter conhecimento de causa-efeito.
Concordo com os autores quando dizem que é possível Avaliar arte, que ela é avaliada o tempo todo e quando dizem que avalia-se muito e avalia-se mal.
Numa concepção particular, acredito existir alguns motivos para avaliar mal a arte, dentre os quais, estão o fato de não possuir conhecimento adequado para tal avaliação e o fato de deixar-se levar por questões pessoais. Há também na má avaliação passível interferência de terceiros e as segundas intenções. Porém, bem ou mal, penso que importante é avaliar, pois o exercício de estar avaliando envolve questionar e refletir, portanto a tentativa já é válida, mas justifica nem defende uma má avaliação.
A subjetividade da arte talvez seja a grande fomentadora do questionamento em torno de se poder ou não avaliar arte, mas creio que se não tudo, quase tudo que se avalia possui um caráter de subjetividade.
Acredito haver sim, a necessidade de parâmetros para avaliar a qualidade da arte como creio que há em qualquer meio, mas creio também que esses parâmetros não são tão claros, e talvez isso se deva à subjetividade artística, e a partir desses parâmetros não tão claros, a possibilidade de se fazer arte com qualquer coisa se confunde com a possibilidade de qualquer coisa ser arte.
Se a arte faz parte do gosto de poucos é porque ela é pouco difundida, e este é um processo que deveria iniciar-se na escola, o que foge da realidade brasileira, onde muitas escolas não discutem arte e dão pouca ou nenhuma importância a ela.
É preciso discutir arte para obter senso crítico, dessa forma é possível melhorar sua avaliação e ampliar possibilidades, permitir novos ângulos pra o que até então possuía um só ponto de vista.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Super-Herói

Ainda acredito em super-herói,
Acredito na minha vida Guiada, 
Num mundo Orquestrado,
Seja pela fada madrinha ou por um anjo desocupado ... 
Fato, é que toda alma tem na Carne uma libertina. 
E mesclo em Harmonia: Metade Madalena, metade Maria,
Nem só meia noite, nem só meio dia.
Eis então minha alegria ... 
Por gente que se é 
Por homem que chora, 
Por vida que vai embora ... 
Por ferida que dói, 
Por mãos que acalentam, 
Por seres que lamentam.
Por Seres Humanos que Tentam, 
Por ser humano que somos, 
Por Ser em Humanos .... Por humanos, Por humanos.....

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Fanzine - Poesias
Acessem!!!
http://docs.google.com/fileview?id=0B6Cbg9XgXdV1OTc2ZDVjMDktZWMxNy00OWY2LWJiOTQtODMxMmU5ZTA0Yzc4&hl=en

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

TEXTO ARTÍSTICO – LINGUAGEM POÉTICA

A língua se expressa de diferentes meios, é um sistema de signos que serve de comunicação que é compartilhada por membros de mesma comunidade lingüística. Os signos vão substituir os objetos e representá-los. Sendo assim, língua é código social que com o decorrer do tempo evolui e é enriquecida. Já a linguagem, ela é a capacidade comunicativa que nós seres humanos possuímos de utilizar qualquer sistema de signos significativos para expressar sentimentos, pensamentos, experiência e expectativas, podendo se utilizar dos desenhos, cores, sons, texto artístico, linguagem poética. A linguagem poética, a linguagem literária, não tem um compromisso com a objetividade e com a realidade tal qual é. O poeta expressa de um modo peculiar a saudade da infância, o desejo pela pessoa amada, a revolta com o mundo. Ele impregna o texto de emoção, nostalgia, alegria e horror, o objetivo é transmitir seu estado de espírito ao leitor, ao receptor de sua mensagem, ele modifica o modo comum de empregar as palavras de acordo com aquilo que quer passar. A linguagem poética se utiliza mais da conotação do que da denotação, se a luz normalmente é clara, para o poeta ela é mansa, se alimentamos o corpo ele alimenta a alma, se a noite é escura pra ele é morta, e isso representa o estado emocional em que ele se encontra, seu eu - poético. É uma linguagem literária e não-comum. As palavras têm a virtude de através de um significante obter uma variedade de significados. A questão aqui não é o que é dito, mas como é dito! A linguagem poética está submetida ao gênero lírico, um gênero de poesias em que se contam emoções e sentimentos íntimos, uma associação de música e lirismo que é feita desde as primeiras épocas da cultura artística ocidental. Sua subjetividade é estruturada com profundos estados de espíritos que quase sempre esbarram no indefinível, no inacreditável, e só podem ser expressos pela musicalidade, metáfora e poesia. As profundas emoções do poeta, sua visão particular de mundo e não de como é o mundo, é o que vale. A poesia contemporânea é livre de convenções e modelos, pratica-se versos muitas vezes não rimados, não metrificados, utiliza-se sim, uma linguagem cada vez mais próxima da prosa, há uma espontaneidade e uma simplicidade bem maior. A linguagem poética é assim, uma linguagem muito particular, para que se possa entendê-la é preciso familiarizar-se com ela, e isso só se é possível mediante uma leitura cuidadosa e freqüente de poesias.