quarta-feira, 26 de junho de 2013


Essa poesia polida
que é minha e é latente,
Que é de mim pra tanta gente
E que me escorre...
Pelos olhos, pelos poros, pela língua, pelo peito.
Ela que me tira de mim e me remonta em vocábulos...
Rimados, estanques...

Me expõe em carne viva, me define em alma nua, traz às margens os medos de costume e as vontades veladas.

Fazer hereditário, impulsivo,
compulsivo,
que se esgota e recomeça.
Que enquanto obra aberta, literária e humana, nós não findamos nunca
.

2 comentários:

  1. Excelente!
    Fico pra lá de feliz por saber que tenho uma colega de trabalho que burila o cinzel mágico da poesia! Também pratico meus poemas... Parabéns! Você vai gostar de ver a produção da galera do "Ser poesia", livro lançado sábado passado... Eu li o livro no domingo, num fôlego só!...

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